terça-feira, 29 de julho de 2008

Sem inspiração


Nos últimos dias, ando tão confusa que não sei se estou pensando em várias coisas ao mesmo tempo, ou se estou pensando em coisa alguma:P

O fato é que, enquanto eu não conseguir desatar esse nó que tem aqui no meu juízo(!) as coisas vão continuar parecendo complicadas.

E hoje o dia tá tão lindo...

Acho que preciso de um pouco de álcool pra me ajudar a raciocinar melhor (faz tanto tempo que não bebo nada). Essa tal Lei Seca tá mexendo até comigo:D

Agora eu não quero poesia, eu quero é boemia!!!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Fe-li-ci-da-de

Está no Aurélio: felicidade - fe.li.ci.da.de - sf (lat felicitate) 1 Estado de quem é feliz. 2 Ventura. 3 Bem-estar, contentamento. 4 Bom resultado, bom êxito. F. eterna: bem-aventurança.

Eu sempre acordo de mau-humor, mas dou muitas risadas durante o dia e quase nunca choro (eu sei que chorar envelhece). Eu faço o que gosto, e com quem gosto. Já chorei muitas vezes no passado, já tive noites insones e já desejei não acordar mais...

Hoje não. Hoje eu sempre acho que dormi além da conta, eu agradeço por estar viva e morro de medo da morte (eu não nasci pra isso!). Eu tenho muita saúde e paz.

Eu não tenho uma casa nova, nem um carro importado. Mas eu tenho um punhado de idéias e planos que dinheiro nenhum consegue comprar. Eu trabalho durante o dia, e às vezes à noite, nos sábados, domingos, feriados... Mas de vez em quando, eu posso me dar ao luxo de não fazer nadinha de nada em plena segunda-feira. Ou trabalhar o dia inteiro e a noite sentar na cama com ele, pra cantar enquanto ele toca o violão.

Eu gosto de ler, de escrever, e fico feliz da vida quando leio um poema tão lindo que toca a minha alma tão profundamente que chega a doer... Mas é uma dor tão boa!

Conheço gente que é tão feliz que dá vontade de abraçar. Conheço gente que é tão miserável que sofre com a felicidade alheia. Mas eu não acredito em inveja, eu acredito é na colheita. Por isso fico tão feliz quando me pego desejando apenas coisas boas àqueles que não gostam de mim (ou que insistem em demonstrar isso como forma de me atingir).

Eu já fui infeliz. Já sonhei com a felicidade, e ela veio... Veio em abundância, enchendo a minha vida de luz. Veio em forma de conquistas, de idéias, de pessoas. Veio porque eu entendi que a felicidade é um aprendizado. E eu aprendi...

(Hoje, particularmente, eu estou tão feliz que me deu vontade de sair dançando por aí!)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Hum, rum...

Ela diz:
- Inteligência é afrodisíaco
Ele diz (minutos depois) :
- Eu já te falei que sei tudo sobre as Leis de Newton?

quinta-feira, 17 de julho de 2008

A fé move montanhas...


Kkkkkkkkkkkk :D Cadê o CONAR que não viu uma coisa dessas? Meldeeeels!

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Mau humor


Tem dias em que a gente não deveria acordar. Mas a gente acaba tendo que levantar, mesmo sem vontade de falar com ninguém. Esses dias geralmente são chatos, cinzas e sem a menor graça. Dias sem coca-cola na geladeira e sem idéias na cabeça. Daí a gente se entope de chocolate, na tentativa de que uma overdose de serotonina traga de volta aquela sensação de bem-estar... Tentativa frustrada!
Em dias assim, tem muito frio aqui dentro e uma chuvinha chata que insiste em cair lá fora. E a gente fica na maior dúvida entre terminar o livro de marketing ou ler a última edição da Elle, que acabou de chegar. Depois a gente resolve que melhor mesmo seria ler algo do Caio Fernando Abreu*, que sempre traz um alívio pra alma. Aí bem na hora que você começa a ler, o telefone toca, alguém te chama... Você vai, a inquietação fica! Aí você recebe uma notícia que deixa tudo mais chato ainda, e aumenta sua raiva.
E quando o dia tá quase acabando, você toma um comprimido pra dor e vai deitar (torcendo pra que amanhã as coisas voltem ao lugar) com uma perguntinha na cabeça: “Por que será que esses dias duram muito mais do que os outros?”

* “Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva.”

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Cada um no seu quadrado

Vira e mexe alguém nos pergunta por que ainda não abrimos a nossa agência de publicidade. A resposta, muito simples, é sempre a mesma: Ainda não temos cacife pra isso!

Acredito que quando a gente se propõe a fazer alguma coisa, o dinheiro deve vir por conseqüência, e eu quero criar por paixão, não por necessidade. Não passei seis meses pagando uma cadeira de ética pra empurrar “goela abaixo” do cliente um monte de inserções que trarão ótimas comissões pra mim e péssimos resultados pra ele.

Sem contar que, depois que as Casas Zé Araújo inventaram essa história de que quem manda é o freguês, danou-se tudo! O cliente já chega à agência com o anúncio e o plano de mídia prontinhos da Silva! E quem vai dizer que está errado? Que agência, com uma folha de pagamento a ser liquidada no final do mês, vai recusar um cliente? Sim, porque aqui é assim que funciona: Ou você faz o que o cliente manda, ou ele bate em outra porta falando que a sua agência não presta. Simples assim!

Então, caros colegas, é por isso que não temos (ainda!) uma agência de publicidade e propaganda. Simplesmente porque queremos fazer a diferença. Se for pra trabalhar com publicidade, que seja de forma ética, justa, de corpo, alma e cérebro (muito cérebro!). Não quero ter que me submeter a fazer errado aquilo que sei fazer tão certo. Não quero tapinha nas costas. Não quero ser mais uma, entre um bando de agências, a meter a mão no bolso do cliente.

Tem muita gente boa no mercado. Sei que existem agências éticas aqui (duas ou três?) e é com elas que eu quero concorrer. Mas enquanto não estivermos prontos pra fazer parte desse círculo, fica cada um no seu quadrado!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Tem stress? Tá na moda!



De uns tempos pra cá, virou moda: Todo mundo tem stress! Se a gente observar bem, vai perceber que o stress é a nova virose. Isso porque, até pouco tempo atrás, tudo (eu disse TUDO) era virose. Eh um diagnóstico que serve pra qualquer coisa e qualquer pessoa. Se a gente reclamava de dor de cabeça, era virose. O corpo cansado: virose! Manchas na pele, indisposição ou falta de namorado: virose!

Pois bem, como ter virose já não tinha a menor graça (porque todo mundo já teve) o negócio foi inventar algo novo, mais moderno, mais chic! Foi aí que surgiu o tal do stress...

Minha mãe, por exemplo, sempre chega em casa com um novo sintoma da doença: "Minhas unhas estão se partindo, me falaram que é stress." Ou então: "Meu cabelo está caindo muito, uma colega disse que é stress... Estou rouca, isso é sinal de stress!"

Santa paciência!!! Por que não pode ser falta de cálcio, de hidratação nos cabelos, inverno... Não, tem que ser stress!

Ok, eu sei que a doença existe, mas desse jeito, ela acaba virando desculpa pra tudo! Ontem, por exemplo, passeando na internet, vi um cosmético indicado pra cabelos estressados. Pode uma coisa dessas?

Dá até pra imaginar o cabelo reclamando: "Não aguento mais! Quando não estou preso, estão me esticando... Querem mudar a minha cor à todo custo! Estou fraco, seco, sem vida... Estou morrendo?! Meodeoooosss, estou estressado!!!"

Aonde a gente vai parar?

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Sobre medos


Tenho medo do escuro, de bicho e de mato. Medo de não chegar na hora, de não conseguir, de fazer tudo errado. Tenho medo de magoar as pessoas, de falar demais ou de menos. Eu tenho muito medo de morrer! Tenho medo de perder as pessoas que amo e medo de não sentir medo.

Hoje, particularmente, acordei com medo de tudo.

Espero que sejam só hormônios...

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Ou tudo ou nada!

Tá bem, eu confesso: Tenho 24 anos. Comecei a trabalhar formalmente aos 14. Durante esses 10 anos ocupei várias funções. Já trabalhei durante o dia, durante a noite, e, por algum tempo, de dia e de noite (nesse período acho que “envelheci dez anos ou mais”). Conheci um monte de gente, ouvi histórias incríveis e fiz amizades que vou levar pro resto da vida. Tive vários chefes, do tipo amigo ao tipo concorrente, daqueles que não conseguem sobreviver ao lado de pessoas que saibam mais que ele (quanta tolice!). Até aí, tudo bom, tudo bem... Só que chega uma hora em que você percebe que precisa andar com suas próprias pernas, que precisa ousar, que aquela idéia é boa demais pra ficar guardada numa gaveta. Chega uma hora que você percebe que é tudo ou nada.
Minha hora chegou, não faz muito tempo, mas chegou. Mesmo com todo mundo me dizendo o contrário, escutei meu coração, porque esse sim, demora a falar, mas quando fala!!!

Então larguei meu emprego, meu salário fixo, minhas possíveis prestações e dei um salto. Não foi fácil, nunca é. Mas eu repetia sempre pra mim mesma: “Passei muito tempo desparafusando a gaiola. Agora, preciso reaprender a voar!”.

Eu sei meter a cara, eu sei quebrá-la e sou quem melhor sabe consertá-la. O que eu não sei é trabalhar sem tesão. Não sei lidar com um chefe que ao invés de me estimular, acredita que a melhor maneira de se mostrar superior é mutilando as minhas idéias, não sei conviver com quem corta as minhas asinhas e ainda espera que eu voe. Não consigo me envolver em um projeto sem que as pessoas estejam na mesma vibe que eu. E, sobretudo, não visto a camisa de uma empresa até que eu sinta orgulho dela, porque só sei me doar por inteiro.

Li que “se você tiver que quebrar, quebre antes dos quarenta” * e então resolvi apressar o passo! Portanto, embora eu saiba que conselho é uma coisa muito perigosa, lá vai:

Ouse, arrisque, tente. Erre, conserte, acerte. Jogue tudo pro alto e mantenha os pés no chão. Se tiver que pagar, pague por um erro seu. Não vão ser fácil, mas se houver paixão, dedicação e muita, muita paciência, acredite: Vai ser a experiência mais deliciosa da sua vida!

Ok, devo admitir que não sou uma empreendedora brilhante, tampouco sou uma mulher de sucesso (ainda!) mas, sempre acreditei que é melhor ter uma atitude “tudo ou nada” do que levar uma vida “mais ou menos”.

Frase do dia: “Não se constrói uma reputação com o que ainda não foi feito” - (Henry Ford).

*Pai rico, Pai Pobre (Robert T. Kiyosaki).



terça-feira, 1 de julho de 2008

Raiva de mim!



Jamais entenderei meu estranho modo operacional: Calo quando devo falar, ou falo demais quando o silêncio deveria se fazer presente. Já cometi vários erros neste sentido, mas não consegui aprender o suficiente pra parar de fazer besteiras.
Nem sempre o silêncio é a melhor resposta...