quarta-feira, 29 de abril de 2009

Avanço tecnológico

Triste do ser humano que precisar fazer uma reclamação à uma empresa nos dias atuais. Atendentes virtuais, telefonistas despreparados e gente que não tá nem aí (nem tá chegando) é o que não falta!

E nem estou me referindo à mocinha da Telemar, não! Porque aquela ali eu já aprendi a vencer pelo cansaço. Fico repetindo "fa-lar com o a-ten-den-te" até a bichinha ficar rouca e transferir a minha ligação pra uma pessoa de verdade.

O fato é que estou num chat chato (pegou? pegou?) pra reclamar a falha de um serviço que um cliente adquiriu (e pelo qual pagou caro) e os mocinhos ficam me transferindo de um departamento pro outro, sem solucionar o meu problema. A conversa sempre começa com um "em que posso ajudar" e termina com "vou estar lhe transferindo para o departamento tal"

Sabe o que eu penso? Que devem haver dois ou três homens em uma sala minúscula (ou numa garagem velha e suja) usando bermudas e chinelos, assistindo TV e conversando sobre futebol enquanto me fazem de bolinha, fingindo que estão numa mega empresa, em cabines super modernas, com roupas limpas e bem passadas.

Ô saudade daquele tempo, em que a gente fazia a reclamação olhando na cara do sujeito!

3 comentários:

Rainhas da Pechincha disse...

Nemmmmmm me fala guriaaa!

Esses dias liguei pra cancelar uma assinatura de revista e fiquei mais de um hora passando de um pra o outro, tanto que desisti, e é bem isso que eles queremmmm... Que tu desista!
Que nojo, vontade de chutar a canela de um.

Beijoo.

Ana Elisa"Beth" disse...

Eu nem discuto mais. Passei o ano passado todinho brigando com a Vivo. Cancelei o meodem, e eles me mandavam a fatura. E eu não pagava, e a carta do Serasa chegava. Aí eu ia no Procon Virtual(cê sabia que existe?), e eles recebia um aviso, e me ligavam, e mandavam a fatura zerada, e no mes seguinte mem mandavam de novo. Resumo, UM SACO, que teve fim quase um ano depois. Mas, pelo menos teve né? Beijo xuxu!

L. Demara disse...

Imagino que se Kafka ainda fosse vivo nos dias de hoje, o tal personagem K. (protagonista de quase todos os livros), ao invés de se meter num Processo, se meteria com atendentes de centrais de atendimento. Oh, boy...